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Levo livros para onde vou!: Resenha: Cidades de Papel - John Green

25 junho 2014

Resenha: Cidades de Papel - John Green


Olá leitores, sei que estou um pouco sumida, mas hoje eu trago para vocês a resenha do livro Cidades de Papel :3



Sinopse:
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.


Resenha: A história é sobre Quentin Jacobsen, conhecido como Q, ele mora em Orlando é vizinho de Margo Roth Spielgelman, e nutri uma paixão por ela desde dois anos de idade, um paixão platônica.Quando criança os dois andavam e passeavam juntos pelo bairro, um dia nesse passeios eles presenciaram uma cena que foi muito marcante para eles, eles encontram um homem morto no parque. 

Nessa parte do livro você ver a diferença muito grande entre os dois personagens, enquanto o Q fica com muito medo e não se aproxima muito, a Margo vai perto, ela quer ver, ela quer saber o que está acontecendo ali com aquele homem, e depois ela investiga para descobrir como ele morreu . E quando ele fica sabendo que ele se matou, ela diz uma frase que eu achei muito importante:

                Talvez todos os fios dentro dele tenham  se arrebentado

Com essa frase podemos perceber que esse homem estava muito desorientado tanto que ele se matou, e também nos deixa uma mensagem de que todas as pessoas precisam dos “seus fios” no lugar, porque se eles se arrebentarem a consequência pode ser bem ruim.

Com o tempo eles saem em caminhos diferentes a Margo é a garota super  popular da escola, que namora com o bonitão popular. E o Q anda com os seus dois melhores amigos, e ele continua muito apaixonado por ela. Ele faz uma descrição da margo que eu acho muito interessante: 

  Na minha opinião todo mundo tem seu milagre, mas o meu milagre era um seguinte de todas as casas em    todos os condados da Flórida, eu era vizinho da Margo Roth Spiegelman.

E é por isso que ele fica tão surpreso quando ela aprece vestida de ninja na sua janela convidando ele para uma aventura. Eles tem essa aventura e depois  eles voltam para casa de madrugada já, ela se despede dele de uma forma como se fosse um adeus, como nunca mais fosse ver ele novamente. De inicio ele não entende, mas depois no outro dia quando ela não aprece mais na escola e desaparece de tudo ele acaba entendendo esse adeus.

 Margo sempre adorou um mistério talvez ela gostava tanto de mistérios que acabou por se tornar um.

Realmente a Margo adorava mistérios, adorava investigar, pesquisar as coisas e bolar planos, tanto que ela bolou um plano tão bom que ninguém sabia aonde ela estava, ninguém conseguiu identificar as pistas que ela deixou. E na verdade ninguém realmente conhecia a Margo ou entendia o que se passava dentro da cabeça dela.

E aí está uma pista do tema principal do livro, que é como nós vemos as pessoas. O livro trata muito isso que a gente conhece as pessoas, mas na verdade nem tanto, nós interpretamos as pessoas do modo que a gente inventa na nossa cabeça, mas é totalmente diferente no fundo.

Um exemplo bom para ilustrar isso é em uma sala de aula a gente tem um professor, e a gente ver aquele professor com a penas na aquela função ou naquele ambiente, mas a gente não pensa que fora da li ele tem uma vida, ele tem família, amores, manias, ele tem problemas e etc.

Por isso que quando eu acabei de ler  Cidades de Papel, eu comecei a ver as pessoas totalmente diferente, esse livro me marcou demais. Eu comecei prestar mais atenção nas pessoas, em pensar na vida que ela tem fora do lugar aonde eu convivo com elas. Tenho certeza que a maioria das pessoas que leu este livro levou isso consigo também.

Outro tema muito tratado no livro é a relação da família e os amigos do adolescente, tudo isso relacionado a uma sociedade atual, o livro mostra a carência que uma sociedade sofre com a família dentro de casa, o quanto é importante a família na vida de um adolescente, na fase de transição e amadurecimento. E a Margou mostra a sociedade que eles vivem, uma sociedade meio alienada, que não se preocupa com as coisas a sua volta, que não sabe o que está acontecendo no mundo, uma sociedade que vivem suas vidas mecanicamente e não presta atenção nem dentro da própria  casa, que é o que acontece com a família da margo. A Margo cresceu meio largada e ela é meio revoltada com isso, e talvez seja por isso que ela bola esses planos de fugir de casa para chamar a atenção da família.

Já o Q tem uma família completamente diferente, a família dele é boa, ele foi bem criado, ele tem pais que confiam muito bem dele, os pais são psicólogos, então ele é muito equilibrado.

Nessa aventura deles a Margo leva o Q em See Trust, em uma sala muito alta para eles terem uma visão completa  da cidade, lá de cima ela fala um pouco  da cidade de papel e ela diz que Orlando é uma cidade de papel.

És os que não é bonito em tudo isso, daqui não se ver a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o que, mas dar para ver o que esse lugar é de verdade, dar para ver o quanto é falso, não é consistente nem o suficiente para ser feito de plástico é uma cidade de papel.

Sobre os personagens como o livro é narrado pelo Q, nós vimos tudo sobre o ponto de vista dele, inclusive as pessoas, então nós podemos conhecer muito bem o Q, a Margo que ele tem na mente dele ( Margo que ele criou), e os amigos deles a gente conhece um pouco, o Radar que é uns dos melhores amigos deles, que tem um pouco de vergonha da família, os pais deles coleciona papais noés negros, e ele tem um pouco de vergonha disso, porque a casa dele é cheia dessa coleção, e o Ben ele é um garoto que quer ser popular, ele quer namorar com a bonitona popular, ele quer aparecer mais, é mais ou menos isso de visão dos outros personagens, além do Q e da Margo.

E acho que deu para perceber que a Margo é a personagem principal do livro tudo gira em torno dela, em torno da pela buscar por ela, de saber aonde ela esta, e de conhecer realmente ela perceber o que se passa na cabeça dela.

A Margo diz que Orlando é uma cidade de papel, mas isso é uma interpretação dela sobre a Cidade de Papel, mas na verdade Cidades de Papel são cidades que não existe no mapa essa é a definição, e John Green explica isso em um vídeo que ele fez, esse vídeo ele diz que quando ele descobriu que Cidades de Papel eram cidades que não existiam no mapa, ele ficou com vontade de escrever algo do tipo e aí surgiu Cidades de Papel :D

Esse é mais um dos meus livros queridinhos, aqueles que não dar vontade de largar. Quando Q começa investigar sobre a Margo, quando ele quer descobrir mais sobre ela, e as pistas que ele encontra dar vontade de investigar também, a gente quer saber o que vai acontecer, se ele vai encontrar ela logo ou não se ele vai encontrar realmente, o que que passa na cabeça dela, a gente também quer entender tudo isso. O livro é um livro instigador, eu ficava as madrugadas lendo ele, serio ele é muito bom, não dar vontade de larga!

Bom por hoje é só, a resenha está meia grandinha mas vale a pena ler!! 




6 comentários:

  1. Adorei a resenha, tomo mundo fala bem desse livro, parece ser incrível!! Já comprei o meu estou esperando chegar <3 hahaha

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    1. Então não perca a chance ele é ótimo, obrigado :D

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  2. Oi Larissa tudo bem, adorei a sua resenha e ainda mais por que ele é seu queridinho, amo ler resenhas de livros que tenho e ainda não li, da aquela vontade master e a leitura fica bem legal!
    Bjkas
    Dani Casquet- Livros, a Janela da Imaginação

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    1. Obrigada Dani (risos), dar mesmo se você não leu cidade de papel não perca tempo!

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  3. Eu não curto muito o John Green, por isso só li um livro dele e não curti o trabalho, aí desisti de ler o resto, rsrs. Mas vejo que você curtiu...

    memorias-de-leitura.blogspot.com

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    1. Dependendo do livro que você leu Inês você tem razão, mas cuidado você pode está perdendo uma história fantástica!!

      Beijos!

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