Entrevista com a escritora de Herdeiros da Névoa - Raquel Pagno

Olá Leitores!
Tudo bem?

Hoje venho aqui mostrar a minha primeira entrevista, com a Autora Raquel Pagno.

Eu gostei muito de fazer essa entrevista com ela, por que ela é muito simpática.

Vamos lá? Espero que gostem!

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            1-     Quais foram os primeiros livros que você leu? E o que te fez a ler esses livros?

R: Os primeiros livros que eu li foram os contos de fadas que minha mãe comprava pra mim quando criança. Já o primeiro livro “adulto” que li na adolescência, chama-se Tempo de Tentação, da autora Sue P. Prank, um romance poético que me deixou fascinada.

2           2-      Quais foram os livros que você publicou? E o que te fez publica-los em Portugal e não no Brasil?

R: Minha primeira publicação foi do livro Rubi de Sangue (2011), pela editora Òmega, de Portugal. Em seguida veio Seablue(2012), pela Editora corpos e em seguida o Herdeiro da Névoa (2013), pela Chiado Editora.

Nunca tive a intenção de publicar o que eu escrevia. Tanto é que acabei me desfazendo de romances inteiros que escrevi quando adolescente. Até que uma amiga leu o texto original do Rubi de Sangue, gostou e me aconselhou colocar em um site.

A partir daí comecei a receber contato das editoras, porém as nacionais me pediam muito dinheiro para publicar, o que não aconteceu com as editoras de Portugal. Por motivos financeiros, decidi aceitar as propostas das estrangeiras.

3         3-      Existe alguma obra em andamento para publicar?

R: Sim. Tenho um livro (O Voo da Fênix) para ser lançado até o final deste mês. Mais um pronto, em processo de revisão e três projetos já iniciados para 2014/2015.

4         4-      Como veio essa paixão de escrever?

R: Desde que aprendi a escrever, já montava pequenos livrinhos durante as brincadeiras. Nunca parei de escrever e acabei viciando. Hoje para mim, escrever é tão vital quanto ler.

     5 - Algum sonho de escritora?

R: Creio que eu tenha o mesmo sonho de todo escritor: ser lido! Ser reconhecida pelos meus leitores, através do meu trabalho.

     6- Que livro Brasileiro e estrangeiro que você mais se identifica?

R: São muitos, muitos mesmo. Adoro livros de ficção. Qualquer estória com elementos sobrenaturais ganha minha atenção. Não me importo se o autor é brasileiro ou estrangeiro, o importante é a qualidade da estória.  ;)

     7- De onde veio a inspiração de escrever Herdeiro da Névoa?

R: A ideia principal surgiu através da minha vontade de conhecer Paris. Comecei a estudar a cidade enquanto organizava uma viagem que por fim, não aconteceu. Na mesma época, conheci uma pessoa que havia sido bolsista na Sorbonne em 1949. Juntando as duas coisas e acrescentando alguns elementos, surgiu o Herdeiro da Névoa.

      8- Conte-nos um pouco da história de Herdeiro da Névoa.

R: A estória começa quando Inácio Vaz ganha uma bolsa para estudar em Paris no início da década de 50. Seu sonho, assim como do seu pai, era se tornar advogado. Rapaz de origem pobre, recém-saído de uma cidade do interior do Brasil, Inácio mal sabia como se virar na Cidade Luz. No dia da audição que lhe garantiria a bolsa na Sorbonne, Inácio se depara com Chloé, uma ruiva estonteante de quem não consegue mais se esquecer. Equivocado, acaba trocando o curso de direito pelo de artes, para ficar ao lado da bela. Acontece que Chloé some misteriosamente, deixando-o com o coração partido depois de uma tarde de amor. A partir daí, acontecimentos estranhos e inexplicáveis começam a cercar a vida de Inácio em Paris.

     9- Quais são os seus escritores favoritos?

Estou encantada com escrita do espanhol Carlos Ruiz Zafón. Gosto muito da Anne Rice e também das brasileiras Cristina de Azevedo e Carla Pachêco. Costumo sempre dizer que os favoritos mudam. Tenho certeza de que ainda vou me surpreender com muitos escritores, especialmente os da atual literatura brasileira.

     10-  O que você aconselha para uma pessoas que deseja ser um escritor(a)?

Quem sou eu para dar conselhos... rs

Diria apenas que duas coisas eu considero essenciais: o estudo e a perseverança.

Gostaria que as pessoas que desejam se aventurar pelas veredas da literatura compreendessem que os caminhos são muitos, as oportunidades existem para quem mantém os olhos e a mente bem abertos.